
REGRA POÉTICA EM VERSO - II
Trova, é compor a poesia
Em quatro estrofes, apenas.
Na quadra, a linha se extasia,
No baile harmonioso da pena.
Toda rima é alegre cadência
De ritmos, como na canção.
É dela que nasce a poesia,
Que enternece o bom coração.
Toda elisão é necessária
Ao expressar-se em poesia.
No eliminar da letra vária,
A estrofe em graça se inebria.
Métrica do verso excelente,
São doze sílabas que tem.
Metrificação condizente.
Mais que isso, avalie se convém.
Sílabas a mais que doze, teremos
Em cada construção poética.
Nos Versos Bárbaros veremos,
Que extrapola a ética da métrica.
Em toda escansão temos o Ícto
O tom da sílaba no verso.
Que dispõe no que está escrito:
Cada sílaba é um universo.
Formosas linhas que se formam,
Na construção da poesia.
São as estrofes, linhas que se informam.
Pensamento e emoção, extasiam-se.
A Heptassílabo cria então,
As sete sílabas somente.
A razão uniu-se ao coração,
Re surge a trova em nossa mente.
Cada regra que se reveste, Reverência à nobre poesia. A sinérese aparece. Veste-se De hiato e juntas, à rima aprecia.
É o ajuste da Licença Poética,
Que alcança a beleza da métrica.
Transformação de hiato em ditongo,
Qual bailar de letras, num tango!
Eis aqui algumas regras básicas, Para apreender a poesia. Pode até parecer jurássica, Mas sem ela, o amor anestesia.
Nascer; viver e morrer, também É a poesia de Deus Nosso Criador. Toda luz que irradia aqui e além, Junto a Jesus, Nosso Senhor!
(Rita Maria)
Sem comentários:
Enviar um comentário