sábado, 17 de julho de 2021

REGRA POÉTICA EM VERSO 2

 





REGRA POÉTICA EM VERSO - II

Trova, é compor a poesia
Em quatro estrofes, apenas.
Na quadra, a linha se extasia,
No baile harmonioso da pena.

Toda rima é alegre cadência
De ritmos, como na canção.
É dela que nasce a poesia,
Que enternece o bom coração.

Toda elisão é necessária
Ao expressar-se em poesia.
No eliminar da letra vária,
A estrofe em graça se inebria.

Métrica do verso excelente,
São doze sílabas que tem.
Metrificação condizente.
Mais que isso, avalie se convém.

Sílabas a mais que doze, teremos
Em cada construção poética.
Nos Versos Bárbaros veremos,
Que extrapola a ética da métrica.

Em toda escansão temos o Ícto
O tom da sílaba no verso.
Que dispõe no que está escrito:
Cada sílaba é um universo.

Formosas linhas que se formam,
Na construção da poesia.
São as estrofes, linhas que se informam.
Pensamento e emoção, extasiam-se.

A Heptassílabo cria então,
As sete sílabas somente.
A razão uniu-se ao coração,
Re surge a trova em nossa mente.

Cada regra que se reveste, Reverência à nobre poesia. A sinérese aparece. Veste-se De hiato e juntas, à rima aprecia.


É o ajuste da Licença Poética,
Que alcança a beleza da métrica.
Transformação de hiato em ditongo,
Qual bailar de letras, num tango!

Eis aqui algumas regras básicas, Para apreender a poesia. Pode até parecer jurássica, Mas sem ela, o amor anestesia.

Nascer; viver e morrer, também É a poesia de Deus Nosso Criador. Toda luz que irradia aqui e além, Junto a Jesus, Nosso Senhor!

            (Rita Maria)



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